Olá a todos!
A pedido da Leninha estou escrevendo meu testemunho e como descobri a cura para eczema/disidrose e outras doenças autoimunes.
A raiz de todas essas é a mesma: desequilíbrio no sistema imunológico provocada pela síndrome da permeabilidade intestinal (em inglês “leaky gut syndrome”). Isso tudo lhe soa estranho? Pois é, para mim também o foi, pois nunca havia lido nada sobre o assunto até 2 meses atrás (março de 2016).
Primeiramente deixe-me contar minha história com este mal chamado disidrose.
Tudo começou quando comecei a ficar com o dorso da mão direita ressecada por causa de detergentes para lavar louças. Como fazia alguns meses que passava hidratante, mas não melhorava muito, resolvi ir à dermatologista em novembro de 2015. Foi o maior erro da minha vida. A dermatologista me receitou uma pomada a base de corticosteróides para tratar o ressecamento da pele para ser usado por 7 dias. O ressecamento melhorou, porém ao findar dos 7 dias de tratamento, percebi que todas as vezes que lavava as mãos, sentia ardência na palma da mão direita. Aos poucos bolhas avermelhadas cheias de líquido transparente começaram a surgir. Fiquei desesperada e retornei à dermatologista que me disse para usar a mesma pomada na palma da mão, novamente por um período de 7 dias. Fiz exatamente conforme o prescrito, porém ao findar o período de tratamento, novamente as bolhas voltavam com mais força e se espalhavam pela minha mão. O diagnóstico da dermatologista foi de dermatite de contato.
Comecei a pesquisar sobre o assunto, e como vi várias pessoas falando que neste caso o melhor tratamento a ser feito é prescrito por alergologistas, no começo de dezembro fui à alergologista. Fiz exames de alergia, e no final ela me prescreveu outra pomada com corticosteróide mais forte para ser usado por 10 dias. Novamente minha pele ficou ótima enquanto usava a pomada, mas assim que o período de tratamento acabava, as lesões voltavam cada vez mais forte e sempre se espalhando cada vez mais.
Entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, eu ia à alergologista praticamente todas as semanas, algumas vezes ia de 2 a 3 vezes por semana na clínica. Já estava cansada de tantas pomadas cada vez mais fortes e remédios orais que não adiantavam nada. Além
de 3 tipos de pomadas corticosteróides com antibióticos, usei fungicida oral e pomada imunossupressora (tacrolimus). Creio que nesse período deva ter gasto mais de 3000 reais em exames e remédios (graças a Deus que pelo menos os exames são cobertos pelo plano de saúde). Até que meu último teste de contato deu positivo para alergia a glúten no final de fevereiro (porém o exame de sangue havia dado negativo). Com esse resultado positivo, a alergologista me propôs retirar o glúten da dieta por 4 semanas para ver como minha pele reagiria. Neste mesmo dia tive uma crise de disidrose muito forte após comer um “nikuman” (pão à vapor chinês recheado com carne de porco) e, como já havia percebido que remédios não funcionavam, resolvi seguir o palpite da médica e cortar o glúten.
Percebi que retirar o glúten da dieta melhorou um pouco a minha situação, mas não foi o suficiente. Até que na quinta-feira dia 03 de março, 1 semana após o início da dieta sem glúten, estava me sentindo tão desolada e desesperançada com essa situação que andando pela rua, olhei pro céu e pensei: “Senhor Deus, se existe uma cura para essa doença, por favor, faça com que eu a encontre pois não aguento mais”.
No mesmo dia, pesquisando sobre o assunto, encontrei o site do Jaro (http://www.mycuredeczema.com) na Espanha. Ele também teve disidrose (que em inglês se chama “dyshidrotic eczema” pois a disidrose é um tipo de eczema) na mão e através desse site ele conta como se livrou desse problema. Isso foi na sexta-feira dia 04 de março. Li todo o site do Jaro, inclusive o fórum onde leitores falavam sobre suas experiências seguindo o protocolo proposto por ele. Pela primeira vez na vida vi alguém falando sobre “leaky gut syndrome” (síndrome da permeabilidade instestinal) e como isso afeta nosso sistema imunológico causando doenças auto-imunes como a eczema, psoríase, entre outras. Pesquisei sobre o assunto e vi várias outras pessoas que curaram sua eczema através da cura do “leaky gut”. Até mesmo o doutor Lair Ribeiro fala sobre o mecanismo dessa síndrome no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=_P0AIJPfZU0).
Convencida por tantos testemunhos positivos de pessoas do mundo inteiro, na segunda-feira dia 07 de março comecei o protocolo que busca reparar a parede instestinal e dessa forma reparar o sistema imunológico.
O protocolo consiste nos seguintes itens:
1) Jejum intermitente.
2) Reeducação alimentar.
3) Suplementação.
O jejum intermitente consiste em jejuar todos os dias durante 16 horas/dia a fim de não sobrecarregar os intestinos e dar-lhe tempo para reparar a parede intestinal. Nos primeiros 2 dias jejuei 12 horas (de 20h às 8h do dia seguinte) e depois fui aumentando o período de jejum até alcançar 16 horas (apesar de que teve dias que jejuei até 20 horas quando a disidrose estava mais forte).
A reeducação alimentar consiste em cortar da dieta TODOS os alimentos que causam reação inflamatória no sistema imunológico quando a pessoa tem leaky gut. Depois de pesquisar bastante sobre a melhor dieta, percebi que a mais eficaz é a chamada AIP diet (Auto Immune Protocol Diet) que é uma variante da famosa Dieta Paleo adaptada para pessoas com doenças autoimunes. Esses alimentos inflamatórios que devem ser cortados da alimentação são:
1) Glúten (tudo que leva trigo, cevada, centeio, aveia) ;
2) Leite e derivados;
3) Açúcar;
4) Ovos;
5) Alimentos industrializados (todos, sem exceção);
6) Grãos (feijão, soja, milho, lentilha, etc);
7) Vegetais da categoria nightshades (tomate, beringela, batata, pimentão, pimentas);
8) Frutas cítricas (laranja, limão, etc);
9) Sementes e nozes;
10) Carnes processadas (presunto, blanket de peru, salsichas, etc);
11) Chá, café, sucos industrializados, refrigerantes e álcool;
12) Frutos do mar (incluindo peixes do mar como salmão, sardinha, atum, etc).
Aí você pode me perguntar (como a própria Leninha me perguntou pela primeira vez): “mas Fabiana, o que você come então!? Não sobra nada pra comer!” Os alimentos permitidos são:
1) Carne vermelha (vaca) e de frango;
2) Peixes de rio (tilápia, corvina, dourado, pintado, etc);
3) Verduras e legumes (a batata doce é permitida pois não é nightshade);
4) Frutas (exceto as cítricas ou que tenham acidez como morango e abacaxi);
5) Arroz branco ou integral em pequenas porções (1 ou 2 colheres por refeição);
6) Água e água de côco;
7) Azeite de oliva e óleo de côco para cozinhar;
8) Sal integral não-refinado ou sal do himalaia pra cozinhar (em pequenas quantidades);
9) Sopa de osso (bone broth).
Meu café-damanhã e lanche consistem de batata doce assada e 1 fruta ou 2. No almoço e jantar meu prato consiste em 60% de vegetais, 30% de proteína (carne) e 10% de arroz (apesar de que quando tenho crise, nem como arroz). De sobremesa como 2 frutas pequenas. E não passo fome!
A suplementação alimentar serve para dar ao organismo nutrientes para que a parede intestinal seja reparada da forma mais rápida possível. Vi casos de pessoas que curaram sua eczema sem uso de suplementos apenas através de jejum e reeducação alimentar, porém o processo é mais lento. Os suplementos recomendados pelo Jaro que eu uso são:
1) Chlorella;
2) Probióticos (quanto maior o número de cepas, melhor);
3) Óleo de côco prensado a frio;
4) Apple Cider Vinegar (não é igual o vinagre de maçã vendido no Brasil. Eu uso um vinagre caseiro que contém as enzimas do apple cider vinegar).
Além desses suplementos, também tomo 5000UI de vitamina D3 por dia, uma vez que meu exame de sangue acusou baixa vitamina D e há evidências de que a deficiência dessa vitamina esteja relacionada com casos de eczema.
Seguindo este protocolo, em 30 dias minha mão estava 100% limpa. Nenhuma lesão, bolha, coceira ou ressecamento. Porém isto não significa que meu intestino curou totalmente. Depois do 31º dia, comecei a reintroduzir alguns alimentos para ver se algum me causava reação ou não. Alguns alimentos você pode reintroduzir à sua dieta e ver se há alguma reação.
Os alimentos permitidos para reintrodução são: ovos, frutas cítricas, nozes, sementes, grãos, frutos do mar, carne de porco (fresca), laticínios, chá e café. Já o glúten, açúcar, produtos industrializados, carnes processadas devem ser banidas da alimentação por pelo menos 6 meses até que o intestino esteja totalmente recuperado (apesar de que depois do 1º mês a vontade de comer esse tipo de alimento some completamente).
Nestes últimos 40 dias descobri que alguns alimentos me causavam sensibildade e outros não. Os alimentos que não me deram reação são: arroz, milho, laranja, limão, alga nori, salmão, atum (fresco), molho shoyu de fermentação natural, sem MSG e sem glúten (marca Daimaru). Os que me deixaram muito mal são: cebola, abacate, morango, sardinha. Atualmente estou no 68º dia do protocolo (14/05/16) e após comer um filé de sardinha a 5 dias atrás, estou com uma lesão entre os dedos anelar e mindinho da mão direita. Depois dessas recaídas reintroduzindo alimentos, sei que vai demorar 2 semanas até a lesão sumir completamente, mas agora sei com absoluta certeza que a disidrose é controlável através de reeducação alimentar, sem necessidade de remédios.
A cura da disidrose não é a única coisa que esse protocolo me proporcionou. Percebi logo no primeiro mês que minha fadiga crônica, enxaqueca e cólicas menstruais haviam sumido (e até agora não voltaram). Até mesmo minha compulsão por doces que era algo que me acompanhava a tanto tempo desapareceu completamente (em 2013 cheguei a ter diabetes gestacional e todo ano fazia exames para ver se a diabetes havia voltado). Mês passado fiz exame de glicose e graças a Deus está bem longe do nível de diabetes! Sinceramente não pretendo voltar a comer como antigamente, pois simplesmente me acostumei totalmente à essa rotina alimentar que me deixa muito mais saciada que antes. Atualmente jejuo apenas 14 horas por dia (de 18:30 às 08:30), pois já não estou mais no período mais crítico de recuperação.
Outro ponto importante do protocolo é cortar todos os medicamentos que causam desequilíbrio da flora instetinal ou sistema imunológico: antibióticos, anticoncepcionais, anti-inflamatórios e claro corticosteróides e imunossupressores. Para acelerar a recuperação é importante também eliminar cosméticos e produtos que contenham Parabenos, Sulfatos e Fragrâncias pois estes irritam ainda mais o organismo que já está sensibilizado.
Vou deixar alguns links abaixo com as fontes que consultei que têm maiores informações
sobre eczema e sua relação com a síndrome da permeabilidade intestinal:
http://cureeczemaslowly.com/should-you-really-use-cortisone-creams-for-eczema/ http://cureeczemaslowly.com/newsletter/ http://www.flawlessprogram.com/category/eczema-and-gut-health/ https://nutricaobrasil.wordpress.com/2013/11/22/as-doencas-autoimunes-nascem-no-intestino-segundo-a-medica-neurologista-dra-natasha-campbell-mcbride/
Informações sobre a dieta AIP:
https://aiplifestyle.com/what-is-autoimmune-protocol-diet/ http://www.thepaleomom.com/autoimmunity/the-autoimmune-protocol
Sobre a Síndrome de Cushing, causada pelo uso frequente de corticosteróides:
http://www.sempr.org.br/saibamais/saiba15.asp
A pedido da Leninha estou escrevendo meu testemunho e como descobri a cura para eczema/disidrose e outras doenças autoimunes.
A raiz de todas essas é a mesma: desequilíbrio no sistema imunológico provocada pela síndrome da permeabilidade intestinal (em inglês “leaky gut syndrome”). Isso tudo lhe soa estranho? Pois é, para mim também o foi, pois nunca havia lido nada sobre o assunto até 2 meses atrás (março de 2016).
Primeiramente deixe-me contar minha história com este mal chamado disidrose.
Tudo começou quando comecei a ficar com o dorso da mão direita ressecada por causa de detergentes para lavar louças. Como fazia alguns meses que passava hidratante, mas não melhorava muito, resolvi ir à dermatologista em novembro de 2015. Foi o maior erro da minha vida. A dermatologista me receitou uma pomada a base de corticosteróides para tratar o ressecamento da pele para ser usado por 7 dias. O ressecamento melhorou, porém ao findar dos 7 dias de tratamento, percebi que todas as vezes que lavava as mãos, sentia ardência na palma da mão direita. Aos poucos bolhas avermelhadas cheias de líquido transparente começaram a surgir. Fiquei desesperada e retornei à dermatologista que me disse para usar a mesma pomada na palma da mão, novamente por um período de 7 dias. Fiz exatamente conforme o prescrito, porém ao findar o período de tratamento, novamente as bolhas voltavam com mais força e se espalhavam pela minha mão. O diagnóstico da dermatologista foi de dermatite de contato.
Comecei a pesquisar sobre o assunto, e como vi várias pessoas falando que neste caso o melhor tratamento a ser feito é prescrito por alergologistas, no começo de dezembro fui à alergologista. Fiz exames de alergia, e no final ela me prescreveu outra pomada com corticosteróide mais forte para ser usado por 10 dias. Novamente minha pele ficou ótima enquanto usava a pomada, mas assim que o período de tratamento acabava, as lesões voltavam cada vez mais forte e sempre se espalhando cada vez mais.
Entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, eu ia à alergologista praticamente todas as semanas, algumas vezes ia de 2 a 3 vezes por semana na clínica. Já estava cansada de tantas pomadas cada vez mais fortes e remédios orais que não adiantavam nada. Além
de 3 tipos de pomadas corticosteróides com antibióticos, usei fungicida oral e pomada imunossupressora (tacrolimus). Creio que nesse período deva ter gasto mais de 3000 reais em exames e remédios (graças a Deus que pelo menos os exames são cobertos pelo plano de saúde). Até que meu último teste de contato deu positivo para alergia a glúten no final de fevereiro (porém o exame de sangue havia dado negativo). Com esse resultado positivo, a alergologista me propôs retirar o glúten da dieta por 4 semanas para ver como minha pele reagiria. Neste mesmo dia tive uma crise de disidrose muito forte após comer um “nikuman” (pão à vapor chinês recheado com carne de porco) e, como já havia percebido que remédios não funcionavam, resolvi seguir o palpite da médica e cortar o glúten.
Percebi que retirar o glúten da dieta melhorou um pouco a minha situação, mas não foi o suficiente. Até que na quinta-feira dia 03 de março, 1 semana após o início da dieta sem glúten, estava me sentindo tão desolada e desesperançada com essa situação que andando pela rua, olhei pro céu e pensei: “Senhor Deus, se existe uma cura para essa doença, por favor, faça com que eu a encontre pois não aguento mais”.
No mesmo dia, pesquisando sobre o assunto, encontrei o site do Jaro (http://www.mycuredeczema.com) na Espanha. Ele também teve disidrose (que em inglês se chama “dyshidrotic eczema” pois a disidrose é um tipo de eczema) na mão e através desse site ele conta como se livrou desse problema. Isso foi na sexta-feira dia 04 de março. Li todo o site do Jaro, inclusive o fórum onde leitores falavam sobre suas experiências seguindo o protocolo proposto por ele. Pela primeira vez na vida vi alguém falando sobre “leaky gut syndrome” (síndrome da permeabilidade instestinal) e como isso afeta nosso sistema imunológico causando doenças auto-imunes como a eczema, psoríase, entre outras. Pesquisei sobre o assunto e vi várias outras pessoas que curaram sua eczema através da cura do “leaky gut”. Até mesmo o doutor Lair Ribeiro fala sobre o mecanismo dessa síndrome no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=_P0AIJPfZU0).
Convencida por tantos testemunhos positivos de pessoas do mundo inteiro, na segunda-feira dia 07 de março comecei o protocolo que busca reparar a parede instestinal e dessa forma reparar o sistema imunológico.
O protocolo consiste nos seguintes itens:
1) Jejum intermitente.
2) Reeducação alimentar.
3) Suplementação.
O jejum intermitente consiste em jejuar todos os dias durante 16 horas/dia a fim de não sobrecarregar os intestinos e dar-lhe tempo para reparar a parede intestinal. Nos primeiros 2 dias jejuei 12 horas (de 20h às 8h do dia seguinte) e depois fui aumentando o período de jejum até alcançar 16 horas (apesar de que teve dias que jejuei até 20 horas quando a disidrose estava mais forte).
A reeducação alimentar consiste em cortar da dieta TODOS os alimentos que causam reação inflamatória no sistema imunológico quando a pessoa tem leaky gut. Depois de pesquisar bastante sobre a melhor dieta, percebi que a mais eficaz é a chamada AIP diet (Auto Immune Protocol Diet) que é uma variante da famosa Dieta Paleo adaptada para pessoas com doenças autoimunes. Esses alimentos inflamatórios que devem ser cortados da alimentação são:
1) Glúten (tudo que leva trigo, cevada, centeio, aveia) ;
2) Leite e derivados;
3) Açúcar;
4) Ovos;
5) Alimentos industrializados (todos, sem exceção);
6) Grãos (feijão, soja, milho, lentilha, etc);
7) Vegetais da categoria nightshades (tomate, beringela, batata, pimentão, pimentas);
8) Frutas cítricas (laranja, limão, etc);
9) Sementes e nozes;
10) Carnes processadas (presunto, blanket de peru, salsichas, etc);
11) Chá, café, sucos industrializados, refrigerantes e álcool;
12) Frutos do mar (incluindo peixes do mar como salmão, sardinha, atum, etc).
Aí você pode me perguntar (como a própria Leninha me perguntou pela primeira vez): “mas Fabiana, o que você come então!? Não sobra nada pra comer!” Os alimentos permitidos são:
1) Carne vermelha (vaca) e de frango;
2) Peixes de rio (tilápia, corvina, dourado, pintado, etc);
3) Verduras e legumes (a batata doce é permitida pois não é nightshade);
4) Frutas (exceto as cítricas ou que tenham acidez como morango e abacaxi);
5) Arroz branco ou integral em pequenas porções (1 ou 2 colheres por refeição);
6) Água e água de côco;
7) Azeite de oliva e óleo de côco para cozinhar;
8) Sal integral não-refinado ou sal do himalaia pra cozinhar (em pequenas quantidades);
9) Sopa de osso (bone broth).
Meu café-damanhã e lanche consistem de batata doce assada e 1 fruta ou 2. No almoço e jantar meu prato consiste em 60% de vegetais, 30% de proteína (carne) e 10% de arroz (apesar de que quando tenho crise, nem como arroz). De sobremesa como 2 frutas pequenas. E não passo fome!
A suplementação alimentar serve para dar ao organismo nutrientes para que a parede intestinal seja reparada da forma mais rápida possível. Vi casos de pessoas que curaram sua eczema sem uso de suplementos apenas através de jejum e reeducação alimentar, porém o processo é mais lento. Os suplementos recomendados pelo Jaro que eu uso são:
1) Chlorella;
2) Probióticos (quanto maior o número de cepas, melhor);
3) Óleo de côco prensado a frio;
4) Apple Cider Vinegar (não é igual o vinagre de maçã vendido no Brasil. Eu uso um vinagre caseiro que contém as enzimas do apple cider vinegar).
Além desses suplementos, também tomo 5000UI de vitamina D3 por dia, uma vez que meu exame de sangue acusou baixa vitamina D e há evidências de que a deficiência dessa vitamina esteja relacionada com casos de eczema.
Seguindo este protocolo, em 30 dias minha mão estava 100% limpa. Nenhuma lesão, bolha, coceira ou ressecamento. Porém isto não significa que meu intestino curou totalmente. Depois do 31º dia, comecei a reintroduzir alguns alimentos para ver se algum me causava reação ou não. Alguns alimentos você pode reintroduzir à sua dieta e ver se há alguma reação.
Os alimentos permitidos para reintrodução são: ovos, frutas cítricas, nozes, sementes, grãos, frutos do mar, carne de porco (fresca), laticínios, chá e café. Já o glúten, açúcar, produtos industrializados, carnes processadas devem ser banidas da alimentação por pelo menos 6 meses até que o intestino esteja totalmente recuperado (apesar de que depois do 1º mês a vontade de comer esse tipo de alimento some completamente).
Nestes últimos 40 dias descobri que alguns alimentos me causavam sensibildade e outros não. Os alimentos que não me deram reação são: arroz, milho, laranja, limão, alga nori, salmão, atum (fresco), molho shoyu de fermentação natural, sem MSG e sem glúten (marca Daimaru). Os que me deixaram muito mal são: cebola, abacate, morango, sardinha. Atualmente estou no 68º dia do protocolo (14/05/16) e após comer um filé de sardinha a 5 dias atrás, estou com uma lesão entre os dedos anelar e mindinho da mão direita. Depois dessas recaídas reintroduzindo alimentos, sei que vai demorar 2 semanas até a lesão sumir completamente, mas agora sei com absoluta certeza que a disidrose é controlável através de reeducação alimentar, sem necessidade de remédios.
A cura da disidrose não é a única coisa que esse protocolo me proporcionou. Percebi logo no primeiro mês que minha fadiga crônica, enxaqueca e cólicas menstruais haviam sumido (e até agora não voltaram). Até mesmo minha compulsão por doces que era algo que me acompanhava a tanto tempo desapareceu completamente (em 2013 cheguei a ter diabetes gestacional e todo ano fazia exames para ver se a diabetes havia voltado). Mês passado fiz exame de glicose e graças a Deus está bem longe do nível de diabetes! Sinceramente não pretendo voltar a comer como antigamente, pois simplesmente me acostumei totalmente à essa rotina alimentar que me deixa muito mais saciada que antes. Atualmente jejuo apenas 14 horas por dia (de 18:30 às 08:30), pois já não estou mais no período mais crítico de recuperação.
Outro ponto importante do protocolo é cortar todos os medicamentos que causam desequilíbrio da flora instetinal ou sistema imunológico: antibióticos, anticoncepcionais, anti-inflamatórios e claro corticosteróides e imunossupressores. Para acelerar a recuperação é importante também eliminar cosméticos e produtos que contenham Parabenos, Sulfatos e Fragrâncias pois estes irritam ainda mais o organismo que já está sensibilizado.
Vou deixar alguns links abaixo com as fontes que consultei que têm maiores informações
sobre eczema e sua relação com a síndrome da permeabilidade intestinal:
http://cureeczemaslowly.com/should-you-really-use-cortisone-creams-for-eczema/ http://cureeczemaslowly.com/newsletter/ http://www.flawlessprogram.com/category/eczema-and-gut-health/ https://nutricaobrasil.wordpress.com/2013/11/22/as-doencas-autoimunes-nascem-no-intestino-segundo-a-medica-neurologista-dra-natasha-campbell-mcbride/
Informações sobre a dieta AIP:
https://aiplifestyle.com/what-is-autoimmune-protocol-diet/ http://www.thepaleomom.com/autoimmunity/the-autoimmune-protocol
Sobre a Síndrome de Cushing, causada pelo uso frequente de corticosteróides:
http://www.sempr.org.br/saibamais/saiba15.asp
Olá pessoal, tudo bem? Esse foi o testemunho de uma amiga que tem sido muito importante, para mim, neste processo de dieta. Conheci Fabiana graças a Ela mesma pois, ao fazer uma postagem a respeito de glúten (em meu blog). A Fabiana, percebendo meu sofrimento através dos vídeos e postagens, resolveu dividir comigo essa experiência que, com certeza ajudará a muitas pessoas. E graças a Deus que ela me encontrou pois meu processo estava incômodo demais.Ainda não consegui fazer a dieta por completo, ainda estou me adaptando, mas percebo a melhorar até no meu organismo. Deixo meu agradecimento especial à Fabiana, que destinou um tempo muito importante para nos ajudar.
Um beijo pessoal, e até o próximo post.
Preciso de ajuda, qual pomada você usou qual Jairo indicou para aliviar a coceira. E qual vinagre você usou e onde você encontrou! Agradeço desde já e gostaria muito que você entrasse em contato comigo pelo Instagram monteiro_.gabriella ficaria muito grata
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